Confira 4 Filmes Imperdíveis Sobre Fotojornalismo!

Consolidada, a Fotografia ampliou o leque de vertentes, desde a sua invenção até os dias de hoje, perpassando por diferentes gêneros, como o Fotojornalismo.

Portfólio Bel Young

Fotojornalismo teve início em 1887, com a publicação do jornal Daily Herald, primeiro panfleto ilustrado com fotos, consolidou-se nas décadas de 40 e 50, com a criação da Agência Magnum (cooperativa fotográfica, criada por Henri Cartier-Bresson, Robert Capa, David Seymour e George Rodger) e do prêmio anual World Press Photo, respectivamente.

No Brasil, a Fotografia Jornalística marcou presença a partir do lançamento da revista O Cruzeiro (1928), difundiu-se com a criação: do Foto Clube Bandeirante (1939), que reunia nomes como Thomas Farkas; das revistas Manchete (1950), Realidade (1966), Veja (1968), do prêmio Esso de Jornalismo (1955) e dos jornais diários de grande circulação (década de 60).

No Brasil, a Fotografia Jornalística marcou presença a partir do lançamento da revista O Cruzeiro (1928), difundiu-se com a criação: do Foto Clube Bandeirante (1939), que reunia nomes como Thomas Farkas; das revistas Manchete (1950), Realidade (1966), Veja (1968), do prêmio Esso de Jornalismo (1955) e dos jornais diários de grande circulação (década de 60).

Fotojornalismo Humanista

No Brasil, o Fotojornalismo Humanista (maior ênfase no caráter documental e jornalístico), difundiu-se, ao ser adotado pela revista O Cruzeiro (principal publicação ilustrada brasileira da primeira metade do século XX)a partir de 1947, com a contratação dos fotógrafos: Flávio Damm, Luiz Carlos Barreto, Henri Ballot e Eugênio Silva, dentre outros.

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No modelo anterior, abraçado pelo periódico em 1943, com a contratação de Jean Manzon, eram realizadas fotorreportagens inspiradas nas revistas europeias, como Vu e Voilà, baseadas no sensacionalismo jornalístico.

Consolidada no Brasil e no mundo, a Fotografia Jornalística ampliou o leque de vertentes, desde a sua invenção até os dias de hoje: perpassando pela fotografia social, esportiva, cultural, policial e, outrossim, pela obra de fotojornalistas consagrados, tais como: Henri Cartier-Bresson, Robert Capa, Jean Manzon, Flávio Damm, Thomas Farkas, dentre outros.

Em homenagem ao dia do repórter fotográfico (comemorado em 2 de setembro), listo 4 Filmes Que Todo Fotojornalista Precisa Ver!

1. Thomas Farkas, Brasileiro 

A trajetória do fotojornalista Thomas Farkas – fundador da Galeria Fotográfica Fotóptica, a primeira do Brasil, e integrante do Foto Cine Clube Bandeirante -, foi retratada no curta-metragem Thomas Farkas, Brasileiro (2004), de Walter Lima Jr. O Curta roteirizado e dirigido por Walter Lima Jr., traça um perfil de um dos mais importantes fotógrafos brasileiros e um dos expoentes na história do documentário brasileiro.

Curiosidades: o curta-metragem Thomas Farkas, Brasileiro teve direção de fotografia, de Pedro Farkas, filho do fotógrafo, e de Walter Carvalho.

Direção: Walter Lima Jr.

Produção: Brasil

Ano: 2004

Gênero: documentário

Duração: 15 minutos

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2. Mil vezes Boa Noite 

Mil vezes Boa Noite reflete sobre a linha tênue entre a reportagem de denúncia e o sensacionalismo barato, ao se debruçar sobre as verdadeiras motivações de um repórter de guerra, quais sejam: a conscientização do observador ou a emoção pela emoção apenas.

Ademais, pondera sobre o papel da mulher no Fotojornalismo, ao dar protagonismo à fotógrafa de guerra, Rebecca (Juliette Binoche).

Com tal recorte, Mil vezes Boa Noitedeixa-nos uma pergunta: será que realmente avançamos nas questões de gênero, uma vez que alguns dos conflitos enfrentados por Rebecca e por sua família advêm de suas escolhas profissionais, porém, tais problemas não são enfrentados por homens, com a mesma magnitude.

Direção: Erik Poppe

Produção: Irlanda, Noruega e Suécia

Ano: 2014

Gênero: Drama

Duração: 117 minutos

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3. Cidade de Deus 

Buscapé vive na favela carioca Cidade de Deus, local permeado pela violência. Amedrontado com a possibilidade de se tornar um bandido e em busca de uma vida digna, torna-se fotógrafo e retrata em cores vivas o dia a dia da comunidade, em que vive.

Curiosidades: o filme baseado no livro Cidade de Deus (1997), de Paulo Lins, foi indicado a quatro Oscars: melhor direção (Fernando Meirelles), melhor roteiro adaptado (Bráulio Mantovani), melhor fotografia (César Charlone) e melhor edição (Daniel Rezende).

Direção: Fernando Meirelles

Produção: Brasil, 2002

Gênero: drama

Duração: 135 minutos

4. Repórteres de guerra (Clube do Bang Bang) 

O filme Repórteres de guerra (Clube do Bang Bang) – baseado no livro autobiográfico The Bang-Bang Club: Snapshots from a Hidden War, de Greg Marinovich e João Silva -, retrata a cobertura das primeiras eleições democráticas sul-africanas, vencidas por Nelson Mandela, feita pelos fotojornalistas (João Silva, Ken Oosterbroek, Kevin Carter e Greg Marinovich), durante a transição do Apartheid (regime de segregação racial sul-africano vigente, desde 1948), para a Democracia, em 1994.

Curiosidades: Greg Marinovich e Kevin Carter ganharam o Prêmio Pulitzer (comenda criada por Joseph Pulitzer, em 1917, no escopo de premiar a excelência no Jornalismo, na Literatura e na Música), em 1991 e 1994, respectivamente.

Direção: Steven Silver

Produção: Canadá/África do Sul

Ano: 2010

Gênero: documentário

Duração: 113 minutos

Portfólio Bel Young

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