Sumário
Veja 6 dicas de composição fotográfica inspiradas nos Mestres da Pintura, para você fotografar uma foto impossível de ser ignorada!
Portfólio de Bel Young
A Daguerreotipia, leia-se, Fotografia – técnica fotográfica feita sem uma imagem negativa, criada pelo francês Louis M. Daguerre (1787 – 1851) -, foi anunciada em 19 de agosto de 1839, na Academia de Ciências da França.
Não obstante, a autoria da invenção é controversa, já que há relatos de que Hercule Florence (1804 – 1879), francês radicado no Brasil, fazia experiências com métodos de ‘impressão de luz’, anos antes que seus conterrâneos.
Inclusive cunhou o termo Photographie, em 15 de agosto de 1932, em Campinas (interior de São Paulo), para descrever a técnica de captar, projetar e registrar imagens. Essa resenha encontra-se no livro Hercule Florence: 1833, a descoberta isolada da fotografia no Brasil (Editora Duas Cidades – 1976), de Boris Kossoy. Florence é considerado o pioneiro da Fotografia no Brasil.
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No e-book, apresento uma nova perspectiva sobre as Técnicas De Composição Fotográfica tradicionais (aprendidas ao longo da minha carreira como Fotógrafa).
As 6 Técnicas De Composição Fotográfica abordadas nesse e-book são baseadas em Pinturas de Caravaggio, Claude Monet e Leonardo da Vinci.
Tais Técnicas visam gerar insights para uma composição fotográfica que se destaque e, portanto, que seja impossível de ignorar.
Confira as 6 Técnicas de Composição Fotográfica abordadas no e-book:
- Técnica Claro-Escuro (inspirada na obra de Caravaggio);
2. Regra dos Terços (inspirada na obra de Caravaggio);
3. Espelho (inspirada na obra de Caravaggio);
4. Fotometria (inspirada na obra de Claude Monet);
5. Retrato (inspirada na obra de Leonardo da Vinci);
6. Perspectiva (inspirada na obra de Leonardo da Vinci).
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1. Claro-escuro
Caravaggio (1570 – 1610), Pintor Barroco – movimento artístico concebido pela Igreja Católica, no século XVI, e ligado a Contrarreforma religiosa, com forte influência em países católicos -, usou a técnica Claro-escuro (jogo de luzes e sombras) e a desenvolveu, com a criação do Tenebrismo (tendência artística, que utiliza intensos contrastes de luz e sombra), para destacar certos aspectos da Pintura, para dar ênfase à cena retratada e, principalmente, para aumentar o realismo.
Tal característica pode ser vista no quadro Davi com a cabeça de Golias (episódio bíblico narrado em 1 Samuel 17, em que Davi, um jovem pastor de ovelhas vence o gigante e, extremamente, temido Golias – estima-se que ele tinha mais de 3 m de altura).
No quadro, apenas algumas partes de Davi e de Golias são iluminadas e outras são sombras próprias, como nota-se no ombro de Davi (a sombra do seu rosto é projetada na sua omoplata).
A Pintura é um autorretrato, já que o artífice retrata a sua dualidade: ao pintar o David Caravaggio corajoso e o Golias Caravaggio criminoso.
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Obra: Davi com a cabeça de Golias
Ano: 1609 – 1610
Técnica: Óleo sobre tela
Onde ver: Galeria Borghese (Roma – Itália)
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2. Regra dos terços
Caravaggio também utilizou a Regra dos terços (técnica derivada da Proporção Áurea e do Retângulo de ouro – cuja razão entre os comprimentos dos lados maior e menor é igual ao número de ouro – 1,618, que representa a Proporção Divina).
Tal metodologia foi usada pelo escultor grego Fídias (480 – 430 a.C.), a fim de construir o templo Partenon, localizado na Acrópole ateniense, pelos egípcios, na construção das pirâmides de Gizé, no Egito e pelo artista Renascentista Leonardo Da Vinci, dentre outros.
Na regra dos terços, a imagem é dividida em nove quadrados, com duas linhas verticais e duas verticais.
E na intersecção dos pontos forma-se o terço de ouro (mais à direita ou à esquerda e não no centro), a fim de destacar um dos elementos e de obter uma efígie equilibrada.
Como pode ser conferido no quadro A Decapitação de João Batista (episódio bíblico descrito em Mateus 14, em que João Batista, precursor de Jesus, foi degolado, a mando de Herodes, tetrarca da Galileia, por este ter advertido o governante sobre o seu caso extraconjugal, com a sua cunhada, Herodias).
No quadro, os personagens estão posicionados no terço de ouro (do centro para à esquerda). Nota-se também o uso da técnica claro-escuro na Pintura.
A Decapitação de João Batista
Em A Decapitação de João Batista, o artista reflete sobre a condição humana e faz uma autobiografia, já que o artífice assinou a pintura, escrevendo o seu nome no sangue de João Batista, a fim de expurgar sua culpa pelo assassinato do espadachim Tomassoni.
Obra: A Decapitação de João Batista
Ano: 1608
Técnica: Óleo sobre tela
Onde ver: Catedrale di San Giovanni (La Valletta – Malta)
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3. EspelhoCaravaggio utilizou o Espelho (técnica fotográfica baseada na Óptica Geométrica, em que uma imagem é refletida em uma superfície de água), para retratar Narciso.
Narciso, era um mito grego conhecido por sua beleza e orgulho, que ao olhar sua imagem espelhada na água, apaixona-se por ela.
Tal alegoria deu origem ao Narcisismo (derivado da palavra grega narke “entorpecido”), conceito psicanalítico criado por Sigmund Freud (1856-1939), no final do século XIX.
Obra: Narciso
Ano: 1597 – 1599
Técnica: Óleo sobre tela
Onde ver: Galleria Nazionale D´Arte Antica (Roma – Itália)
Ademais à Fotografia, a obra de Caravaggio também influenciou Pintores Barrocos Contemporâneos, como o francês Georges de La tour (1593 – 1652), conhecido pelo uso da técnica claro-escuro, o holandês Rembrandt Harmenszoon van Rijn (1606 – 1669), considerado por muitos, o maior pintor holandês de todos os tempos – artífice de A Ronda Noturna e o espanhol Diego Velásquez (1599 – 1660), retratista e principal pintor da Corte do Rei Filipe IV, da Espanha – autor de As Meninas.
Portfólio de Bel Young
4. Fotometria
Já Claude Monet (1840-1926), Pintor Impressionista – concebeu o ensaio Catedral de Rouen (cujo tema era a catedral de Rouen – cidade localizada no noroeste da França).
Monet pintou 50 telas, 18 delas apenas da fachada da igreja, com o objetivo de estudar e retratar as mudanças de tons e sombras no exterior da edificação provocadas pela luz do sol.
Os quadros foram pintados em diferentes dias (desde a alvorada até o ocaso) e em distintos períodos do ano, de 1892 a 1893.
Não obstante, Claude Monet refez as Pinturas em estúdio, em 1894 e as expões em 1895.
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